A técnica de Pilates se renova e atrai
cada vez mais gente. Nos Estados Unidos o número de praticantes aumentou 471%
de 2000 para 2008, e atualmente existem 9 milhões de praticantes.
Ainda não há, no Brasil, uma
legislação específica que regulamente o método ou trate o Pilates como uma
especialidade das áreas de Educação Física e Fisioterapia. Por isso, o cuidado
de quem busca a prática deve ser redobrado. Escolha um ambiente que seja bem
arejado, iluminado, com poucos alunos em cada turma e que conte com os
equipamentos e acessórios utilizados na aplicação prática do método (Cadillac,
Universal Reformer, cadeira Combo, Ladder Barrel, Meia Lua, rolos e bolas).
Converse com as pessoas que já praticam o método no estabelecimento que você
escolheu. Confirme os benefícios que elas sentiram com a prática. Segundo os
especialistas os benefícios para a saúde como um todo podem ser sentidos a
partir da décima aula.
Não se esqueça que deve passar por
uma avaliação física antes do início de qualquer atividade! Avaliação postural
antes de iniciar o Pilates é fundamental, através dela o professor analisa a
simetria dos ombros, posicionamento das escápulas (ossos das costas), simetria
do tronco, avaliação de possíveis alterações na coluna, posição da cabeça em
relação ao tronco, tipo de joelhos e tipo de pés, o grau de força, equilíbrio e
flexibilidade, as queixas dos alunos e seus objetivos com o treinamento, tendo
com isso condições de programar a rotina dos exercícios de acordo com a
necessidade de cada um.
Antes de iniciar, o praticante deve
saber o que esperar e exigir do Pilates. Por exemplo, se a intenção do aluno
for melhorar a postura, a coordenação motora e o equilíbrio, fortalecer e
alongar a musculatura, a técnica de Pilates é ideal, mas se a ideia for ganhar músculos
e queimar muitas calorias para emagrecer, prefira o Pilates com Treinamento
Funcional, que inclui exercícios cardiorrespiratórios intercalados com exercícios
de Pilates clássico.